Muito se engana quem acha que o Metaverso foi dito pela primeira vez pelo criador do Facebook, Mark Zuckerberg, ao anunciar que a plataforma passaria a se chamar Meta. A primeira vez que o termo fora citado foi em 1980, no livro da literatura cyberpunk, “Snow Crash’”, escrito por Neal Stephenson, que conta a história de Hiro Protagonist, personagem que na “vida real” é um entregador de pizza, mas no mundo virtual – chamado na história de metaverso – é um samurai.
Podemos encontrar outros exemplos do Metaverso, como no livro e também filme, “Ready Player One”, (Jogador Número 1). Na obra, os personagens vivem em um mundo distópico e, para fugir da realidade, costumam passar horas e horas no OASIS, um simulador virtual que dá a eles a possibilidade de serem o que bem entenderem.
O Metaverso é utilizado como, por exemplo, nos óculos de realidade virtual. O uso desse instrumento “teletransporta” a pessoa para um mundo que existe, mas que não está ao nosso alcance no mundo real.
Como o Metaverso vai mudar o consumo das pessoas?
Por ser uma realidade cada vez mais palpável, o Metaverso promete revolucionar a forma de consumo que temos hoje no entretenimento, em produtos e em serviços. Um exemplo disso é a marca de roupas Balenciaga, que fechou uma parceria com o jogo Fortnite para levar as suas peças para os jogadores customizarem os seus avatares.
A marca de tênis Vans também fez uma parceria com a Roblox (plataforma que une pessoas através de experiências compartilhadas) para o lançamento do “Mundo Vans”, em que é possível criar estilos diversos por meio de um programa de customização de tênis e de uma skate shop, além de comprar produtos na experiência.
Metaverso e o Marketing Digital
O Metaverso possibilita ações mais imersivas e contextualizadas para o relacionamento das marcas com o seu público, como:
Atendimento humanizado digital
Muitos contatos e interações que ocorrem atualmente no ambiente online acabam dando de encontro com o desejo por um contato humanizado. No Metaverso isso é possível através da criação de avatares de atendimento, que estão interagindo com consumidores, dando a sensação de presença. Há uma diminuição da racionalidade da compra online, muitas vezes focada apenas no produto, preço e promoção, trazendo mais emoção ao momento da compra.
Exploração de novos espaços
Além de fazer estratégias nas redes sociais para a divulgação do seu produto ou serviço, você também pode ir além e fazer com que o público engaje com a sua marca através de experiências no Metaverso (como no caso citado da Vans e Balenciaga).
Social commerce 2.0
Quando falamos em social commerce, sabemos que ainda há muito para evoluir. No Metaverso, esse tipo de compra será ainda mais imersiva. Mas, para que a jornada do consumidor seja eficaz, é preciso melhorar as experiências de compra.
Portanto, perceba como essa mudança que o Metaverso oferece pode ser desafiadora, especialmente para pequenos negócios. Por isso, com a ajuda de especialistas no Marketing Digital você pode conhecer um pouco mais sobre como a sua marca pode migrar para o Metaverso!