Chatbot na saúde ajuda a salvar vidas

Em poucos anos os chatbots se tornaram referência de atendimento automatizado e eficiente para diferente áreas e empresas. Para o setor da saúde, porém, os chatbots oferecem benefícios que poderão melhorar tanto a rotina dos médicos, quanto na qualidade de vida dos pacientes.

Exemplos práticos de chatbot na saúde começam a aparecer e mostram que os bots podem ir muito além de um simples atendimento!

COMO OS CHATBOTS NA SAÚDE PODEM AUXILIAR?

Hoje a Inteligência artificial e os avanços nos  chatbot na saúde já estão inovando a maneira que os médicos e pacientes interagem e, dentro de alguns anos, é possível que você agende suas consultas apenas com a ajuda de um robô.

Para clínicas, o  chatbot na saúde oferece vantagens para facilitar o atendimento com respostas padronizadas e que conseguem resolver problemas de agendamento ou dúvidas frequentes. Hoje aproximadamente 59,3% dos pacientes tentam agendar consultas fora do horário comercial e, caso tivessem o atendimento por chatbot, poderiam ver os horários já disponíveis ou tirar dúvidas pontuais, só com a troca de mensagens, sem precisar baixar nenhum aplicativo ou fazer login para isso.  

Já para os médicos, há a possibilidade do  chatbot na saúde funcionar como um banco de dados mundial que consegue analisar diferentes sintomas e pacientes, auxiliando no tratamento e um diagnóstico ainda mais preciso. Nessa linha, há duas startups britânicas: Your.MD e Babylon Healt, que têm o objetivo de evitar consultas presenciais que não sejam necessárias, tirando as dúvidas frequentes dos pacientes apenas com os dados certificados e promovendo mais qualidade de vida.  

LAURA: Inteligência Artificial que ajuda na qualidade de vida!

No Brasil, o robô Laura atua em hospitais desde 2016 e já atendeu cerca de 1,2 milhão de pacientes, com resultados expressivos e a redução de 25% na taxa de mortalidade hospitalar. Laura tem a média de salvar, no mínimo, uma pessoa por dia.

Na prática, Laura ajuda tanto a equipe assistencial quanto oferece atendimento aos pacientes hospitalizados, captando informações dos pacientes a cada 3,8 segundos. O robô utiliza inteligência artificial para verificar se há algum risco de piora da situação dele e informa a equipe caso haja uma alteração. Quanto mais precoce o tratamento, maiores são as chances de melhorar, o que explica o sucesso de Laura pelos hospitais brasileiros.

Como sempre indicamos, entretanto, nenhum  chatbot na saúde irá substituir o papel de um clínico geral ou robotizar as relações entre médicos e pacientes, que muitas vezes envolvem sensibilidade além do domínio técnico. Os chatbots serão concebidos para orientar pacientes, ajudar equipes médicas e permitir que dúvidas comuns sobre a saúde sejam resolvidas com apenas algumas mensagens, promovendo mais qualidade de vida de uma maneira acessível e prática.

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